quarta-feira, 17 de junho de 2009

Reencontro Perfeito


Meu coração aos pulos ouviu tua voz ao telefone... As palavras caíram uma por cima da outra e depois fugiram pra baixo da mesa.
A tua doçura de sempre me fez sentir abraçada a cada silaba da tua pronuncia. Ruan... Broto meu desde o inicio... A proposta de um, romântico, encontro no Mangueirão te fez rir... E me deixou com vergonha por não conseguir esconder a ânsia de te encontrar. E te abraçar pela milionésima vez... Vou correndo de novo...
E se te fazes triste é meu coração que fica amargo. Era teu olhar que via de longe minha tristeza. Quantas vezes só de me olhar em teu ombro chorei?!.
Pensar que algo, coisa, sujeito ou predicado te ferem... Tu que só no Bom pensar. Tu que meu Bem é. O fato é que ando por ai (agora de ônibus) dentro de um sorriso constante desde que reencontrei tua possibilidade.
Amo te sempre e pra sempre.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Quem é você?


A salvo

Que o amor(o mais puro e ricobelo e durável amor que seja)

se esconda no fundomais fundodos nossos corações.

E de lá só saia se houver luz.




A ALTURA?....fOI BEM MAIS ALTO^^

Ao anonimo comentário.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

INSÔNIA


Ontem não dormi um segundo...
Ansiedade talvez, ânsia por fim da angustia que tem tomado meus dias.
Não tomei o comprimido, chorei segundos de um pesadelo que inventei acordada; Pensei na distância, em entrevistas, em solidão.
Dentro de mim está cheio de tempo, me sinto disponível, apesar de não ser, para algo maior que minha rotina.
No vicio da escrita encontro mais que refugio, encontro explicações, como se meu interior estivesse a me convencer com minhas próprias palavras, sobre quem eu sou.
Encho-me de compromissos e dividas e duvidas... Penso na morte, no medo, no amor... Nele.
A verdade pode ser ‘muitas’... Nenhuma pra mim, todas pra você.
O que vejo pode coincidir, ou não, com o que sinto o que para mim destrói a possibilidade de verdade.
Tenho precisado de ti, tenho querido esperar por ele, e por mais que o amor nele descanse, tenho preferido tua inconstância, que na verdade sou eu; Eu sou o que te desestabiliza, e nos dois sabemos disso.
Algumas vezes prefiro mesmo não te ter...
Mais fácil pra mim, conviver com amor por dentro, do que com dependências por fora.

Gira Sois cor de Amora.



Era quase noite, na rua, de Jeans e cabelo curto molhado...
A chuva molhou além do cabelo, meus pés e meus olhos. Eu estava de Jeans e cabelo molhado... A sensação de chuva... A liberdade que o corte do cabelo me proporcionou... Os cabelos não caíram molhados no ombro.
No sonho eu pensava nele enquanto atravessava a rua.
No jardim as Borboletas brotavam do chão. As flores azuis esverdeavam-se com o toque, e o perfume tinha gosto de morango, igual ao dele.
Frutos de tempo, que davam em pequenas árvores de lua, exalavam um perfume de cansaço.
O buraco do espelho se fechou, e agora eu tenho de ficar desse lado.
Do lado de cá não preciso de voz, a inspiração fala sozinha. Só meus pensamentos por ele ocupam todo o espaço.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sempre Muito.


Daqui a um mês... Seu perfume, sua voz, o sorriso, a timidez.
Daqui a um mês... Sorvete, cinema, Alivio...
As inconfundíveis palavras...
Companhia.
Amor.
Oxigênio.
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
Clarice Lispector
“Só tua possibilidade já me faz feliz”
A Pierre Nazé ^^

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Esquecida.


Em mim há overdose de palavras, tão atrapalhadas que chegam a se misturar... Quero escrever sobre o Amor que perdi sobre o que restou dele dentro de mim, sobre estar, nos dois sentidos, cheia dele.

Todos irão me parecer desinteressantes, a cada um irei da uma justificativa diferente, será o cheiro, o sabor, o toque, o papo, o som, as intenções, nenhum deles vai conseguir chegar nem perto do que me fazia você, todos irão ser comparados e dos mais agradáveis ire sentir pena, pena deles por não serem retribuídos e pena de mim por não querer retribuir; Para todos ‘um defeito’:... Não são você
A cada acordar a certeza de te ter mais longe pesa em meu semblante, todos os meus amigos notam as noites mal dormidas, quando a saudade faz doer lugares até então desconhecidos no corpo. E quando acho que já não posso mais, eu ligo.
O tom da voz mostra o incomodo com que me recebes, e por enxistência me atendes e quando desligas... Mais lagrimas e arrependimento e promessas de nunca mais te procurar... E na semana seguinte tudo de novo.
Há perda de tempo... Tenho tanto tempo e espaço dentro de mim depois que você se foi. As musicas, os lugares, os amigos... Cada gota das chuvas de fim de noite cai em minhas costas de lembranças. E dói, latejo, eu grito e me escondo, e comprimido pra dormir, infelizmente o efeito acaba e eu acordo.
Preciso, sem exageros, te deixar ir porque você foi sem eu deixar e por isso permanece. Preciso te dar sossego e me deixa em paz.

Causa Desconhecida


Sem pretensão de exibicionismos, resolvo reacordar minhas palavras, por amor, por tédio, por querer... Pela profunda sensação de desamor pelo o que é humano, ou melhor, pelo o que não devia ser, mais é humano.
Enquanto criança, fui moldada por meus avôs, por quem tenho profunda paixão (aliás, hoje, são os únicos capazes de me provocar tal sentimento) de maneira a transpor o aparente, e nunca me conforma sobre os conceitos, entende-los mais não aceita-los; E talvez por isso ao em vez de aprender a escovar destes e cabelos me foi ensinado a rezar.
A empatia com que fui criada pelo meu avô, a humildade que jorra da pele negra de minha vóvó, do modo como acordava aos sábados, ouvindo minhas tias gargalharem na cozinha, e descer correndo ainda de pijama pelos corredores cheios de sol daquela casa, e comer literalmente e espiritualmente as rosas do quintal em uma atmosfera familiar quase que forjada em neblina azul, com pedaços de nuvem se misturandos aos cachos soltos do meu cabelo.
O pátio rua de minha casa aos nove anos, as pipas, bolas e frutas roubadas dos terrenos alheios misturados aos amigos moleques garotas com quem dividi meu tormento de ser criança, minha inconformidade “Mafaldiana” com o mundo e a com escola.
O acordar vitorioso depois de finalmente dormir uma noite inteira sozinha em um dos meus infinitos quartos sem correr para cama da vó, olhar pra rua e querer o fim de tarde com chuva, pra ser ‘engolida’ pela janela e ir brincar de bola.
Às vezes em que minha amiga, que era e é tão mais bonita feminina e rica do que eu ia a minha casa, e me fazia sentir vergonha do meu quarto que era tão cheio do meu mundo bagunçado, cheio de roupas e posters; E as vezes que era eu quem atravessava a rua e ia ate a sua casa, em seu quarto tão cheio de rosa e fantasia me fazia sentir feliz, porque era eu quem vivia no real.
Tudo isso é muita parte do que sou hoje, não do que tenho que são apenas palavras, mais do que sinto. O desprendimento sentimental, a não ser pelo amor perdido, a surpresa que ainda sinto pelo simples, pelo singelo.
Sou eu o Quase Sem Querer que escapa dos humanos, aquilo que fazemos por amor sem perceber.