
Sem pretensão de exibicionismos, resolvo reacordar minhas palavras, por amor, por tédio, por querer... Pela profunda sensação de desamor pelo o que é humano, ou melhor, pelo o que não devia ser, mais é humano.
Enquanto criança, fui moldada por meus avôs, por quem tenho profunda paixão (aliás, hoje, são os únicos capazes de me provocar tal sentimento) de maneira a transpor o aparente, e nunca me conforma sobre os conceitos, entende-los mais não aceita-los; E talvez por isso ao em vez de aprender a escovar destes e cabelos me foi ensinado a rezar.
A empatia com que fui criada pelo meu avô, a humildade que jorra da pele negra de minha vóvó, do modo como acordava aos sábados, ouvindo minhas tias gargalharem na cozinha, e descer correndo ainda de pijama pelos corredores cheios de sol daquela casa, e comer literalmente e espiritualmente as rosas do quintal em uma atmosfera familiar quase que forjada em neblina azul, com pedaços de nuvem se misturandos aos cachos soltos do meu cabelo.
O pátio rua de minha casa aos nove anos, as pipas, bolas e frutas roubadas dos terrenos alheios misturados aos amigos moleques garotas com quem dividi meu tormento de ser criança, minha inconformidade “Mafaldiana” com o mundo e a com escola.
O acordar vitorioso depois de finalmente dormir uma noite inteira sozinha em um dos meus infinitos quartos sem correr para cama da vó, olhar pra rua e querer o fim de tarde com chuva, pra ser ‘engolida’ pela janela e ir brincar de bola.
Às vezes em que minha amiga, que era e é tão mais bonita feminina e rica do que eu ia a minha casa, e me fazia sentir vergonha do meu quarto que era tão cheio do meu mundo bagunçado, cheio de roupas e posters; E as vezes que era eu quem atravessava a rua e ia ate a sua casa, em seu quarto tão cheio de rosa e fantasia me fazia sentir feliz, porque era eu quem vivia no real.
Tudo isso é muita parte do que sou hoje, não do que tenho que são apenas palavras, mais do que sinto. O desprendimento sentimental, a não ser pelo amor perdido, a surpresa que ainda sinto pelo simples, pelo singelo.
Sou eu o Quase Sem Querer que escapa dos humanos, aquilo que fazemos por amor sem perceber.
Enquanto criança, fui moldada por meus avôs, por quem tenho profunda paixão (aliás, hoje, são os únicos capazes de me provocar tal sentimento) de maneira a transpor o aparente, e nunca me conforma sobre os conceitos, entende-los mais não aceita-los; E talvez por isso ao em vez de aprender a escovar destes e cabelos me foi ensinado a rezar.
A empatia com que fui criada pelo meu avô, a humildade que jorra da pele negra de minha vóvó, do modo como acordava aos sábados, ouvindo minhas tias gargalharem na cozinha, e descer correndo ainda de pijama pelos corredores cheios de sol daquela casa, e comer literalmente e espiritualmente as rosas do quintal em uma atmosfera familiar quase que forjada em neblina azul, com pedaços de nuvem se misturandos aos cachos soltos do meu cabelo.
O pátio rua de minha casa aos nove anos, as pipas, bolas e frutas roubadas dos terrenos alheios misturados aos amigos moleques garotas com quem dividi meu tormento de ser criança, minha inconformidade “Mafaldiana” com o mundo e a com escola.
O acordar vitorioso depois de finalmente dormir uma noite inteira sozinha em um dos meus infinitos quartos sem correr para cama da vó, olhar pra rua e querer o fim de tarde com chuva, pra ser ‘engolida’ pela janela e ir brincar de bola.
Às vezes em que minha amiga, que era e é tão mais bonita feminina e rica do que eu ia a minha casa, e me fazia sentir vergonha do meu quarto que era tão cheio do meu mundo bagunçado, cheio de roupas e posters; E as vezes que era eu quem atravessava a rua e ia ate a sua casa, em seu quarto tão cheio de rosa e fantasia me fazia sentir feliz, porque era eu quem vivia no real.
Tudo isso é muita parte do que sou hoje, não do que tenho que são apenas palavras, mais do que sinto. O desprendimento sentimental, a não ser pelo amor perdido, a surpresa que ainda sinto pelo simples, pelo singelo.
Sou eu o Quase Sem Querer que escapa dos humanos, aquilo que fazemos por amor sem perceber.
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