
Era quase noite, na rua, de Jeans e cabelo curto molhado...
A chuva molhou além do cabelo, meus pés e meus olhos. Eu estava de Jeans e cabelo molhado... A sensação de chuva... A liberdade que o corte do cabelo me proporcionou... Os cabelos não caíram molhados no ombro.
No sonho eu pensava nele enquanto atravessava a rua.
No jardim as Borboletas brotavam do chão. As flores azuis esverdeavam-se com o toque, e o perfume tinha gosto de morango, igual ao dele.
Frutos de tempo, que davam em pequenas árvores de lua, exalavam um perfume de cansaço.
O buraco do espelho se fechou, e agora eu tenho de ficar desse lado.
Do lado de cá não preciso de voz, a inspiração fala sozinha. Só meus pensamentos por ele ocupam todo o espaço.
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